região oeste

Reunião entre Corsan e moradores da Vila Pôr do Sol discute a falta d'água

Camila Gonçalves

Foto: Camila Gonçalves (Diário)
Na torneira de Iracema do Prado, vasilhas denunciam medo de uma nova falta d'água

O problema da falta d'água continua dando dor de cabeça a cerca de 200 famílias da Vila Pôr do Sol, no Bairro Nova Santa Marta, Região Oeste da cidade. Em reunião com a comunidade, intermediada pelo vereador João Kaus (MDB), no dia 2 de fevereiro, o superintendente regional da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), José Epstein, havia se comprometido a solucionar o problema em sete dias. Porém, o prazo inicial esgotou e a solução só deve ter um desfecho na sexta-feira.

A chave para o fim do desabastecimento, segundo Epstein, é a operação de uma nova estação de bombeamento no bairro, que foi concluída nesta quarta-feira, mas que só funcionará depois que a concessionária de energia fizer a ligação do poste instalado o sistema. Nesta quarta-feira houve nova reunião com os moradores, quando Epstein prestou contas do trabalho feito até agora. 

Com capacidade de bombear 60 mil litros por hora, a estação deve operar das 6h à meia noite. A partir desse horário, a gravidade deve se encarregar de levar a água às torneiras dos moradores.

- Este volume equivale ao consumo de todo o município de Agudo, por exemplo. É quantidade de água suficiente para abastecer quase 3 mil imóveis - ilustrou.

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O superintendente avalia que a falta d'água no local, um dos mais altos da cidade, se deve à falta de pressão. No verão, com o aumento do consumo, o problema se agrava. As ligações de água clandestinas e vazamentos também originam desperdício, segundo ele. Por isso, até que seja concluída a estação de bombeamento, a companhia trabalha na caça de problemas pontuais como este.

O atraso para o atendimento da demanda, justificou Epstein, se deve às questões burocráticas para a o início da obra, à chuva, que prejudicou o trabalho nos dias úteis, e à necessidade de instalação da fonte de energia.

Nesta quarta-feira foi feito o primeiro teste do desempenho do equipamento, com a ajuda de um gerador.

 - Já conseguimos 80% do objetivo desejado. De acordo com um poste que monitora a pressão, hoje já estava o dobro da pressão de ontem, que era feriado, e por isso o consumo é menor - concluiu o superintendente.

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Enquanto isso, os moradores seguem enfrentando a escassez. Iracema do Pardo, 46 anos, e o esposo, Marco Antônio Fagundes, 45 anos, moradores da Rua Ipê Roxo, disseram que, desde o primeiro encontro com o representante da Corsan, o abastecimento melhorou, mas continua incerto.

 - O fato de ver que tem água agora não quer dizer que vai ter à noite ou amanhã. A gente se pergunta: será que vai permanecer? - questiona Iracema.

Amalia Ivone Barbosa de Oliveira, de 62 anos, disse que nos útlimos dias o abastecimento melhorou, mas ainda não é ideal.

 - A água saia fraquinha na torneira, mas não subia para a caixa. Agora que está subindo. Vai dar para encher a máquina e lavar roupa - dizia ela, no momento em que a Corsan fazia o teste com a nova bomba.

O superintendente da Corsan acredita que a estação de bombeamento está em operação a partir desta sexta-feira.

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